Ai ai ai, o tempo passa, o mundo gira e certas coisas não mudam!
São 8:30 da noite aqui, acabo de colocar a Isabella no berço, só que desta vez ela não foi a primeira a ser ninada...
A idéia é ter uma rotina todas as noites pra que a Bellinha aprenda a dormir a noite toda. Eu, metódica como sou, já começei a rotina dela com 1 mês de idade. Foi muito fácil até, pois como o Mário não estava por aqui, decidi que minha rotina seria dar um banho nela por volta das 7 da noite, pois era o horário que ela começava a ficar irritada, e finalizar o banho com uma atmosféra de calma, silênicio. Confesso que cometi um grande erro por comodidade, porque ao invéz de colocá-la no berço, começei a deitá-la na minha cama onde ela se aninhava, esperava por mim quietinha até eu deitar ao lado dela e então fechava os olhinhos e dormia.
Mas após dois meses e meio de rotina o Mário regressou ao lar e, embora ele negue, zuou com minha rotina. A calmaria deu lugar ao circo. Ele não conseguiu fazê-la dormir do meu jeito, pois é claro, a coitadinha não estava acostumada ao pai e muito menos de ser ninada por ele. E para não contrariar, boa alma que eu sou (contenham os risos por favor), eu deixei o barraco desabar e a pequena voltou a dormir no colo com a gente andando pra lá e pra cá.
Foi então que o pediátra levantou a questão e disse que era hora dela ter rotina e aprender se fazer dormir. Voltei a tentar a rotina, só que dessa vez colocando a bebê em seu respectivo berço. Consegui por duas noite, mas depois ela começou a brigar, choramingar e eu não tive pulso pra manter o tal sistema.
O médico voltou a nos alertar e então o Mário resolveu tomar a frente, diminuiu o agito que era a hora do banho e ao invés de ficar brincando e bagunçando com ela depois do banho, ele se fechou no quarto com ela, cantou uma música, colocou ela no berço, contou uma história e largou ela lá, acordada, no berço. Ficamos observando a Isabella pelo monitor da babá eletronica e o Mario só voltava lá pra colocar a chupeta na boca dela. Depois de muito resmungo e de soltar a chupeta umas três vezes, ela finalmente dormiu e ele ficou se sentindo o MÁXIMO.
A rotina se repetiu por 4 noites e a cada dia ao invés de ficar mais fácil, ela começou a ficar mais agitada e a demorar mais pra dormir. Na quinta noite ele me mandou lá pra ver se eu a acalmava. E lá fui eu, peguei na mãozinha dela, com dor no coraçao mas sem tirá-la do berço, e em poucos minutos ela estava dormindo. Na sexta noite foi a mesma coisa. E hoje, o pai dela ao invés de manter a rotina, deitou no sofá cama ao lado do berço enquanto eu terminava de vestí-la, cantou meia estrofe de música, enquanto eu a carregava nos braços e me mandou colocá-la no berço e contar uma história pra ela. Quando a história acabou, a Isabella batia as perninhas mais do que agitada dentro do berço, então eu peguei ela no colo novamente , virei pra trás e lá estava o Mário, apagadão, dormindo no sofá cama!
Detalhes: fui eu quem acordou duas vezes de madrugada pra dar mamá e depois levantou as 5 de la matina pra cuidar da Bella! E a Isabella, mesmo dormindo sozinha em seu berço não fez mais do que 5 horas seguidas de sono. Continuou mamando 2 vezes de madrugada e acordando definitivamente as 5 da manhã.
Fazer o quê? Esse é o Mário, essa é minha Bella, essa é minha vida... vida de dondoka!
Diário de uma brasileira, esposa, mãe, dona de casa e ex-dondoka, ex-moradora de Chicago - IL, vivendo agora em São Paulo.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Coisas que amamos nos bebês e odiamos nos homens:
- Não param de tagarelar coisas sem nexo
- Adoram ficar abracadinhos com a gente na cama, mas quando dormem sempre acertam um chute ou cotovelada na gente ou acabam voltando para a própria cama
- Ficam super a vontade passeando pelados pela casa, desfilando os pneuzinhos
- Os beijos melados e babados
- Quando eles ficam tranquilamente deitados, só olhando pro próprio umbigo, enquanto fazemos todo o trabalho da casa
- Quando ele te presenteia com uma florzinha arrancada do jardim
- O jeitinho dele dançar dobrando as pernas, se movendo apenas pra cima e pra baixo enquanto agita frenéticamente os braços no ar, com um sorrizão estampado no rosto
- Eles cheiram
- Poder esperar sempre um arroto logo apos uma refeição
- O fato de que eles nunca vão amar alguém mais do que amam a própria mãe!
(Deborah Skolnik -Traduzido e adaptado)
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